quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Visita técnica de museus

Foi realizada pelos alunos de Ciências Biológicas 2008.1, uma visita técnica ao Museu Antares de Ciência e Tecnologia em Feira de Santana e Museu Geológico da Bahia em Salvador no dia 28 de outubro de 2010.

No Museu de Antares podemos observar o espaço "Parque dos Dinossauros" que,sem dúvidas, despertou grande encantamento pelas réplicas de dinossauros em tamanho real, nas quais podíamos ver a morfologia, tamanho e até mesmo comportamentos através das expressões e posições das mesmas.
Podemos acompanhar através da maquete de paleontologia cada etapa do processo de fossildiagênese, desde a morte até o fóssil exposto, de uma forma bem didática e mostrando inclusive os substratos em que cada etapa acontecia.
Além disso vimos a "Exposição natureza" com animais empalhados e seus esqueletos e fomos ao observatório aprender sobre astrologia.




De feira fomos a Salvador para o Museu Geológico da Bahia, onde vimos algumas réplicas de fósseis como uma de tamanho natural de um mamute, fósseis verdadeiros, além de pedras preciosas, meteorito, diversos tipos de rochas, e também assistimos a dois filmes de extração de petróleo e exploração de fósseis.


Essas visitas permitiram a solidificação e vivência dos conteúdos aprendidos em sala de aula, sendo de grande importância para o refinamento da nossa percepção e interesse para a fauna que modulou as características dos animais atuais.


Por Ivna Vidal




quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Visita técnica ao Museu de Antares e Ao Museu Geológica da Bahia

No dia 28/11/2010 (quinta-feira) uma parte da turma de biologia pode conhecer e interagir com espaços interessantissimo no Museus de Antares (Feira de Snatana - BA) e museu Geológico da Bahia (Salvador - Bahia), em função da disciplina Paleontologia.
No Museu de Anteres pode ser ver replicas de Dinossauros, algumas aplicações de leis da ciência, além do observatório.


Já no Museu Geológico da Bahia foi feita uma explicação geral dos materiais geológicos do local, apresentação de filmes explicativos sobre fósseis e o principal momento foi a sala dos fósseis. Onde podemos ver replicas gigantes e a cronologia bem defina da evolução da vida na Terra através de estudos com fósseis.

Concluindo foi uma visita técnica de grande valia para o aprendizado e fixação das informações coseguidas através das aulas da disciplina.

Tahyane Macedo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Aspecto importante da visita técnica

Durante o dia 28/11/2010 (quinta-feira) foi realizada uma atividade de campo pela disciplina de paleontologia, na qual os alunos visitaram dois museus, o Museu Antares - localizado no município de Feira de Santana- Ba e o Museu Geológico da Bahia que fica localizado na capital do estado (Salvador).
A visita aos museus foi enriquecedora e demonstrou que objetos se articulam à cultura, comprovando que um museu é um espaço vivo e dinâmico, no qual os alunos podem visualizar temas teóricos tratados em sala de aula.
A meu ver esta visita além de suplementar a nossa formação acadêmica ainda divulga a importância do estudo dessas  ciências, auxiliando inclusive na preservação do meio ambiente, pois divulga o patrimônio dos locais (reservas culturais e cientificas).
Dentre as coisas observadas o que mais chamou minha atenção foi as replicas tanto as replicas de dinossauro, observado no Antares, quanto às observadas no Museu Geológico, é impressionante a semelhança delas com os verdadeiros indivíduos, cada representação é feita nos mínimos detalhes (tamanho, forma, cor, etc).
Estes exemplares são tão importantes quanto o próprio fóssil ou resto de animais viventes de outras épocas. Como sabemos, o estudo dos fósseis fornece uma série de informações que permitem reconstituir a história geológica e biológica da Terra, no entanto os fósseis são escassos na natureza e coleções compostas por réplicas representativas podem ser utilizadas com o mesmo fim educativo.
Os outros aspectos visualizados também apresentaram importância e significância, são eles: os exemplares de minerais, rochas, a historia dos planetas e sua posição no universo, o relato do meteorito encontrado no Brasil cuja replica esta exposta em ambos os museus visitados. Foi de extrema importância também a visita a sala que conta a saga do petróleo, com miniatura de uma plataforma dentre outras informações.
Luana Gomes

VISITA TÉCNICA AO OBSERVATÓRIO ANTARES E MUSEU GEOLÓGICO DA BAHIA

A visita técnica teve início com a chegada ao Observatório Antares, em Feira de Santana, onde tivemos a oportunidade de apreciar um ambiente bastante didático da Era Mesozóica, com réplicas dos dinossauros e da flora, bem como informações sobre os hábitos e locais onde viveram os dinossauros. Depois, observamos uma réplica do meteorito do Bendegó, encontrado no ano de 1784 nas proximidades do riacho Bendegó em Uauá, na Bahia e maquetes sobre o processo de fossilização, Era Mesozóica, sucessão ecológica, etc. Fomos também convidados a entrar no planetário, onde tivemos uma verdadeira aula de astronomia.
Após a visita ao Observatório Antares, seguimos viagem para Salvador, rumo ao Museu Geológico da Bahia. Logo na entrada, fomos surpreendidos por uma linda fonte de cristais, uma prévia do que ainda estava por vir. Tivemos a oportunidade de ver de perto diversos minerais, dentre os quais não posso deixar de destacar as gemas preciosas, pudemos saber um pouco a respeito da formação do petróleo, inclusive as tecnologias um tanto quanto modernas que já estão sendo utilizadas pelo Brasil para sua exploração. Na sala de projeções assistimos a filmes sobre a exploração de petróleo e coleta e preparação de fósseis. O momento mais aguardado foi a visita ao salão de fósseis, onde observamos diversos fósseis, como: ossos de preguiça gigante, mastodonte, mandíbula de cavalo, peixes, cnidários, trilobitas, troncos fossilizados, dentre outros. Também vimos a réplica do mastodonte e aprendemos mais sobre o surgimento e evolução da vida na Terra.

Nathanna Figueiredo  

Mostra Fotográfica da Visita Técnica


Figura1.Entrada do observatorio Antares

Alunos da turma de ciências biológicas em uma atividade prática integrada da disciplina de paleontologia, acompanhados da professora Rita Barreto, realizam no dia 28 de novembro de 2010 (quinta-feira) uma atividade de visita técnica ao Museus Antares de Ciência e Tecnologia (Feira de Santana- Ba) e  Museu Geológico da Bahia (Salvador- Ba). Esta atividade teve o propósito  de conhecer e caracterizar os  acervo científico e  paleontológicos de ambos os locais.
Primeiramente visitamos o Antares, onde observamos uma reconstrução do possivel ambiente do periodo triassico, com replicas de dinossauros, bem como algumas informações a respeito dos mesmos (periodo em que viveram, tipo de alimentação, grupo ao qual pertenceram, etmologia, tamanho, peso local aonde habitavam e algumas curiosidades).

Figura 3.maquete de escavação

Foi analisado também algumas maquetes represando metologia de escavações, ambiente de sucessão ecologica, processo de fossilização, além da representação da Era Mesozoica (230 a 65 milhões de anos atras).
Figura 4. Entrada do Planetario

O museu tambem  possui um planetario onde fomos assistir uma palestra explicatica a cerca da da importancia e utilidade do conhecimento astronomico para a vida humana, em relação a colheita, localização espacial, estações do ano, etc.

 Foram vistos também replicas do relogio solar e outros projetos nas áreas de  Física Solar, Astrofísica Estelar e Astronomia Extragaláctica.  

Figura 5.Entrada do museu
A segunda visita foi ao Museu de Geologico da Bahia na cidade de Salvador-Ba. Neste museu fomos acompanhados pelo professor Francisco, o qual foi responsavel por passar as informações a respeito de cada ambiente.
Figura 6. interior do Museu
 tematica especifica. Analisar as peças do acervo de cada sala permitiu um melhor
O museu é dividido em salas, sendo que cada uma apresenta uma entendimento a cerca da origem e estrutura da Terra e sua relação com o Sistema Solar, assim como informações importantes sobre o petróleo, como sua origem, formação, uso desde a antiguidade em várias partes do mundo.O museu conta também com exemplares de minerais e rochas
  Ele conta ainda, com um auditório onde fomos recebidos para exibição de 2 filmes, quais tinham como tema principal a coleta de fósseis e exploração de petróleos.
Figura 7.Tronco fossilizado
Apesar de todo o conhecimento obtido nesta visita o salão de fósseis foi o ponto alto, por conta da grande apelo paleontológico do mesmo, que conta com replica de um mamute gigante (mastodonte), assim como diversos ossos desse exemplar e de outros, tais como Trilobitas do Devoniano, peixes do Cretáceo, conchas de moluscos, cnidários, vértebra de baleia, mandíbula de cavalo. Além dos já citados há também fosseis de madeira, moldes de folhas e instrumentos de trabalho utilizados, anos atrás, por Hominídeos.



Figura 8.Replica de mamute
Vale ressaltar a importância dessa atividade que contribuiu para ampliar nosso conhecimento acerca da Terra e do Universo, revendo aspectos relacionados à geologia, dos quais não lembrávamos com tanta clareza, aprender um pouco sobre astronomia e sua relevância para o homem, por ultimo e não menos importante auxiliou na pratica o entendimento de conceitos vistos previamente durante as aulas teóricas da disciplina de paleontologia.

Figura 10. Turma paleontologia 2010.2

Figura 9. Foramini_feras






segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nova descoberta paleontologica


Um paleontologo encontrou um fóssil incrustado no altar da pequena catedral de Santo Ambrósio, em Vigevano (Italia). Trata-se do crânio de dinossauro medindo cerca de 30 centímetros.
Para ler a reportagem completa, visite o site da revista veja ou clique no link abaixo:



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A evolução da vida: do Criptozóico ao Fanerozóico


Eon Criptozóico

Era Pré-Cambriana

Período Arcaico: As primeiras formas de vida surgiram nesse período com organismos aquáticos, por volta de 3,85 bilhões de anos atrás. Os organismos eram unicelulares, procariontes e capazes de sobreviver aos altos níveis de radiação solar existentes na atmosfera sem oxigênio e sem camada de ozônio.
Período Proterozóico: Surgimento de eucariontes que, juntamente com outros organismos unicelulares, utilizavam o oxigênio existente na atmosfera que aparecia em uma quantidade cada vez maior. No final desse período e da era pré-cambriana também houve o aparecimento de formas de vida mais simples e alguns invertebrados. O planeta começou a congelar de forma que a Terra virou uma “bola de neve” e esse acontecimento quase acabou com todos os seres pluricelulares simples que tinham acabado de surgir no planeta.


Eon Fanerozóico

Era Paleozóica

Período Cambriano: Caracterizou-se pela explosão da vida marinha.


Período Ordoviciano: Caracterizou-se pelo surgimento dos peixes e existência de algas marinhas. Uma glaciação matou 55% das espécies.
Período Siluriano: Caracterizado pelo surgimento das plantas terrestres.
Período Devoniano: Evolução dos animais aquáticos, aparecimento das primeiras florestas. Porém houve o desaparecimento de grande número de invertebrados marinhos.
Período Carbonífero: Nesse período os primeiros répteis surgiram e se formaram grandes florestas em que predominavam as gigantescas pteridófitas dos pântanos das quais derivaram espessas camadas de carvão.

Período Permiano:  Ocorrência de uma extinção em massa que eliminou 90% das criaturas marinhas, 70% das espécies vertebradas terrestres e quase todas as formas vegetais, extinção essa causada pelo impacto de um corpo celeste.


Era Mesozóica

Período Triássico: Nesse período os répteis os dominaram os continentes quando a falta de competição provocou uma evolução explosiva da classe. No período surgiram os primeiros dinossauros pequenos e bípedes.
Período Jurássico: Na fauna, predominavam os répteis, entre os quais a espécie mais numerosa era a dos dinossauros.

Período Cretáceo:  Esse período se caracteriza pela fauna de dinossauros bizarros, tartarugas e crocodilos, répteis voadores, mamíferos como os marsupiais e primatas e os insetívoros, os triconodontes e os multituberculados. O fim do Cretáceo foi marcado por um intenso vulcanismo levando a um aquecimento global e, consequentemente, uma diminuição em 90% de angiospermas levando a um decréscimo, também, dos dinossauros. Os dinossauros e os répteis voadores se extinguiram abruptamente no fim do período, devido ao impacto do asteróide Essa extinção em massa atingiu também os mamíferos triconodontes e as aves com dentes, mas as tartarugas, crocodilos e até sapos e salamandras sobreviveram ao impacto.


Era Cenozóica

Período Terciário: Caracterizado pelo desenvolvimento dos mamíferos primitivos e dos hominídeos que se diferenciaram há cerca de 23 milhões de anos e também o aparecimento de grandes carnívoros.

Período Quaternário: Último período da era Cenozóica, marcado pelo aparecimento do homem. Foram registradas cinco glaciações sucessivas e quatro recuos da camada de gelo, que duraram ao todo cerca de dois milhões de anos, com a última se iniciando há 22 mil anos e terminando há dez mil anos atrás que afetou o desenvolvimento da fauna e da flora no hemisfério norte. Os primeiros humanos se deslocaram em conseqüência das glaciações, mas se adaptaram às mudanças e sobreviveram a grande idade do gelo. Outra característica desse período é a extinção dos grandes mamíferos e as várias glaciações. Há cerca de 35 mil anos atrás, surgiu o Homo sapiens sapiens correspondentes aos homens atuais. Após o surgimento desses primeiros hominídeos inteligentes, iniciou-se uma época conhecida como pré-história, dividida em paleolítica, mesolítica e neolítica. Devido a essa glaciação, o homem se transformou do vegetariano do paleolítico em carnívoro no neolítico. Na época atual, Holoceno, iniciou-se a idade dos metais que finaliza a pré-história. Entre 7 mil e 5 mil anos atrás nascem as civilizações humanas, numa Terra onde os oceanos eram três metros mais altos do que hoje. Por volta de 5.600 a.C., o Mediterrâneo teria atingido um nível tal que o teria feito invadir a Ásia Menor, destruindo uma civilização lá existente e dando origem ao Mar Negro. Os sobreviventes teriam emigrado para outras partes do mundo, e dado origem aos relatos do dilúvio nas escrituras da humanidade.





sábado, 9 de outubro de 2010

Cientistas ressuscitam retrovírus com cinco milhões de anos

Cientistas franceses reconstruíram a sequência do ADN de um retrovírus que viveu há cinco milhões de anos e tem ainda potencial infeccioso, indica um estudo hoje divulgado pela revista norte-americana "Genome Research". Nas suas conclusões, os investigadores assinalam que este retrovírus, chamado "Fénix", é o antepassado de uma grande família de elementos móveis de DNA , alguns dos quais desempenham um papel crucial no cancro.
Segundo os cientistas, este estudo é o primeiro que gera um retrovírus infeccioso a partir de um elemento móvel no genoma humano e representa um importante avanço na investigação deste tipo de vírus. "O 'Fénix' ficou congelado depois de se ter integrado no genoma humano, há cinco milhões de anos. No nosso estudo recuperámos o seu estado ancestral e demonstrámos que tem potencial de infecção", disse o director do projecto, Thierry Heidmann. O trabalho foi realizado por investigadores do Instituto Gustave-Roussy , do Centro Nacional de Investigação Científica, da Universidade de Paris e da Liga Nacional Contra o Cancro, de França.

"Fénix" pertence a uma subcategoria de retrovírus conhecidos como "retrovírus humanos endógenos", que há milhões de anos inseriram cópias na sequência do homem. Essas cópias transmitiram-se de geração em geração e agora constituem oito por cento do genoma humano, mas a maioria perdeu a sua capacidade de funcionamento devido às mutações.

O "Fénix" poderá ser responsável pela síntese de partículas retrovirais que se podem observar nalguns cancros humanos", disse Heidmann. "Este trabalho vai ajudar-nos a determinar o papel que os retrovírus desempenham neste tipo de doenças", concluiu. 
 
Fonte: CiênciaHoje
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9535&op=all

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para descontrair!!! RSRS

7 coisas que você não sabia sobre... Fósseis.

 1. Fósseis não são necessariamente restos de seres vivos, mas impressões deles gravadas em rocha. Geralmente, carne e osso são substituídos por minerais, preservando o formato original. A fossilização é um evento raro, que acontece com menos de 5% dos organismos.

2. Cocô também fossiliza. Estudando o formato e a composição de fezes petrificadas -conhecidas como coprólitos pelos cientistas que fazem o trabalho sujo-, é possível saber qual era a dieta de um animal e até descobrir detalhes de seu cotidiano.

3. Os fósseis mais antigos do mundo têm 3,5 bilhões de anos. Eles pertencem a bactérias que formavam um tapete de limo no fundo do mar em algumas regiões do planeta e são conhecidos como estromatólitos. Se você um dia encontrar uma rocha contendo essas estruturas, trate-a com respeito: a gosma solidificada é seu tetra-tataravô.

4. O maior esqueleto fossilizado em exibição pertence ao braquiossauro, um dinossauro herbívoro que habitou a África há mais de 150 milhões de anos. Ele tem 12 m de altura e 23 de comprimento, e está montado em Berlim. O animal vivo deveria pesar 80 toneladas. Haja capim.

5. Fósseis geralmente se formam em presença de água. Se você pretende virar um, procure morrer à beira de um rio ou lago, ou em algum lugar onde seu corpo possa ser coberto rapidamente por lodo ou areia antes de ser destruído por outros animais. Espere alguns milhões de anos até que essa areia se transforme em rocha e que algum paleontólogo tenha a sorte de topar com você.

6. A chapada do Araripe, no Ceará, era uma laguna imensa há mais de 100 milhões de anos. É uma das melhores minas de fósseis do mundo. Era repleta de peixes, insetos e pterossauros, parentes voadores dos dinossauros.

7. Por falar em pterossauro, esses animais impressionantes voavam usando o dedo mínimo como asa. Se um humano de 1,80 m quisesse imitá-los, precisaria de um dedo mínimo de 3 metros de comprimento.

Brasileiros encontram fóssil de réptil predador ancestral dos dinossauros!


Paleontólogos brasileiros encontraram um fóssil do predador Prestosuchus, do período Triássico, cerca de 238 milhões de anos, quase completo no município de Dona Francisca, no Rio Grande do Sul. A descoberta foi feita por uma equipe de pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).
O fóssil do tecodonte Prestosuchus chiniquensis, encontrado com o crânio bem preservado e outras partes do esqueleto, tem quase sete metros de comprimento e pesa cerca de 900 quilos. De acordo com a universidade, a descoberta representa um dos achados mais importantes desse grupo de répteis, que é considerado um ancestral dos dinossauros.
O novo achado é uma descoberta do paleontólogo Sergio Furtado, da Ulbra Canoas, e do biólogo Lúcio Roberto da Silva, da Ulbra Cacoeira do Sul e foi encontrado em uma região que corresponde a um lago primitivo, onde os herbívoros daquele período bebiam água e eram atacados por seus predadores. A preservação do fóssil comprova o tipo de local onde ele foi encontrado.
Além do esqueleto quase completo, os pesquisadores encontraram também restos fossilizados de grandes dicinodontes e pequenos cinodontes, herbívoros que seriam presas preferenciais do tecodonte.
Fonte:iG São Paulo - 11/05/2010


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Brasil estuda crânio de dinossauro raro

Crânio é o mais completo de um titanossauro já descoberto no mundo


 Cento e vinte milhões de anos após ser soterrado por um deslizamento de lama e transformado em fóssil, o crânio do titanossauro agora repousa sobre um travesseiro de areia, acomodado em uma gaveta de madeira no laboratório de paleontologia do Museu de Zoologia da USP. Sobre ele, debruça-se o paleontólogo Alberto Carvalho, raspando cuidadosamente as últimas partículas de sedimento que permanecem grudadas ao osso. 'Fico imaginando como ele era, como andava, o que ele comia. É tudo muito fascinante', empolga-se o cientista.
 O crânio à sua frente é, de longe, a peça mais importante entre as dezenas de ossos e fragmentos que a equipe do museu desenterrou em Coração de Jesus (MG) nos últimos cinco anos. Um crânio completo, desde o focinho até a nuca, e ainda com a mandíbula e todos os dentes preservados nos seus devidos lugares. Em resumo: o mais completo crânio de titanossauro já encontrado no mundo, segundo o professor Hussam Zaher, atual diretor e curador das coleções de herpetologia e paleontologia do museu. 'É uma descoberta para os livros de paleontologia', diz ele, principal responsável pela pesquisa. 'Todo mundo que estuda dinossauros vai olhar para esse bicho.'
 Provisoriamente, o fóssil é chamado de Tapuiassauro, em uma referência a 'tapuia', como eram chamados em tupi os índios que habitavam o interior do Brasil. O nome oficial só será revelado após a publicação do trabalho científico que descreve a espécie, já submetido a uma revista internacional.
 Fora este, apenas dois outros titanossauros - um dos grupos de grandes répteis quadrúpedes que viveram no período Cretáceo - têm crânios conhecidos: o Nemegtosaurus, da Mongólia, e o Rapetosaurus, de Madagáscar. Nenhum deles tão completo quanto o do Tapuiassauro e ambos relacionados a espécies bem mais recentes, que só aparecem no registro fóssil 50 milhões de anos mais tarde, já próximo ao fim do período Cretáceo - e dos dinossauros como um todo.
 Análises da camada sedimentar em que o fóssil foi encontrado indicam que ele viveu entre 110 milhões e 130 milhões de anos atrás, na primeira metade do Cretáceo. 'Sua descoberta preenche uma importante lacuna temporal e fornece novas informações sobre a anatomia cranial de titanossauros avançados nos estágios iniciais de sua história evolutiva', escrevem os pesquisadores.
 O Estado acompanha a pesquisa com exclusividade desde o início de 2009.
 Reconstituição. Carvalho foi quem descobriu o crânio, em 14 de agosto de 2008. Uma data que ele não esquece. Era a sexta das nove expedições realizadas pela equipe na região desde setembro de 2005. 'Foi difícil conter a euforia', recorda o pesquisador.
 Ao todo, foram resgatados 18 ossos completos ou parcialmente completos do Tapuiassauro, incluindo vértebras, costelas, um pé e uma mão, além de 47 fragmentos associados a outras partes do esqueleto - que terá uma réplica em tamanho real exposta no museu, no mês que vem. Muitas espécies de dinossauro já foram descritas com base em muito menos do que isso: um fêmur, uma vértebra, um pedaço do crânio ou até um único dente ou uma unha.
 O número e a variedade de ossos preservados do Tapuiassauro permitem responder, ao menos parcialmente, a muitas das perguntas científicas que atiçam a imaginação de Carvalho e de outros aficionados por dinossauros. Como era a cara dele? Do que ele se alimentava? Como eram seus hábitos? Até que ângulo ele podia mover o pescoço? As narinas ficavam na ponta do focinho ou no topo da cabeça? E, se ficavam no topo da cabeça, será que ele mantinha o focinho enfiado na água para se alimentar de plantas aquáticas, sem bloquear a respiração?
 A reconstrução do esqueleto mostra que o Tapuiassauro vivo tinha o tamanho de um ônibus: 4 metros de altura e 13 de comprimento, da ponta do focinho à ponta da cauda. Só o pescoço tinha uns 4 metros. A cauda era um pouco mais longa, porém mais fina. E não tocava o chão. 'Era como uma ponte pênsil, uma coisa equilibrava a outra, o pescoço de um lado e a cauda do outro', explica o biólogo Paulo Nascimento, doutorando do museu, que participa do projeto.
 A cabeça, por outro lado, era pequena - uma característica comum a todos os titanossauros e outros grandes quadrúpedes pescoçudos da época. O crânio não chega a 50 centímetros de comprimento, bem menor do que o de um crocodilo, o que provavelmente facilitava enfiar a cara no meio das árvores para mastigar folhas. 'Sem falar que, com um pescoço tão grande, seria preciso muita força muscular para sustentar uma cabeça maior', aponta Nascimento. / H.E.

Disponivel em: http://www.estadão.com.br/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre Paleontologia..

A paleontologia é a ciência que estuda os organismos que povoaram a terra ao longo do tempo e cujo restos e marcas deixadas da sua atividade ou seja, os rastos, as pegadas e as pistas se encontram preservados nos sedimentos. O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia, pois permite estudar a evolução do seres vivos.
Seu estudo abrange todos os aspectos da biologia de antigas formas de vida: forma e estrutura, padrões de evolução, relação taxonômica com as atuais espécies vivas, distribuição geográfica e inter-relações com o meio ambiente.
Os fundamentos e a metodologia da Paleontologia fundamentam-se em duas ciências: a Biologia e a Geologia. Por serem restos de organismos vivos, o paleontólogo busca subsídios na Biologia. Em contrapartida, é fornecido aos biólogos a dimensão temporal do estabelecimento dos ecossistemas atuais e complementos às teorias evolutivas. É na Geologia que se utilizam os fósseis como ferramentas para datação e ordenação das seqüências sedimentares, interpretando os ambientes antigos de sedimentação e a identificação das mudanças ocorridas na superfície da Terra através do tempo geológico (CASSAB,2004).