quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para descontrair!!! RSRS

7 coisas que você não sabia sobre... Fósseis.

 1. Fósseis não são necessariamente restos de seres vivos, mas impressões deles gravadas em rocha. Geralmente, carne e osso são substituídos por minerais, preservando o formato original. A fossilização é um evento raro, que acontece com menos de 5% dos organismos.

2. Cocô também fossiliza. Estudando o formato e a composição de fezes petrificadas -conhecidas como coprólitos pelos cientistas que fazem o trabalho sujo-, é possível saber qual era a dieta de um animal e até descobrir detalhes de seu cotidiano.

3. Os fósseis mais antigos do mundo têm 3,5 bilhões de anos. Eles pertencem a bactérias que formavam um tapete de limo no fundo do mar em algumas regiões do planeta e são conhecidos como estromatólitos. Se você um dia encontrar uma rocha contendo essas estruturas, trate-a com respeito: a gosma solidificada é seu tetra-tataravô.

4. O maior esqueleto fossilizado em exibição pertence ao braquiossauro, um dinossauro herbívoro que habitou a África há mais de 150 milhões de anos. Ele tem 12 m de altura e 23 de comprimento, e está montado em Berlim. O animal vivo deveria pesar 80 toneladas. Haja capim.

5. Fósseis geralmente se formam em presença de água. Se você pretende virar um, procure morrer à beira de um rio ou lago, ou em algum lugar onde seu corpo possa ser coberto rapidamente por lodo ou areia antes de ser destruído por outros animais. Espere alguns milhões de anos até que essa areia se transforme em rocha e que algum paleontólogo tenha a sorte de topar com você.

6. A chapada do Araripe, no Ceará, era uma laguna imensa há mais de 100 milhões de anos. É uma das melhores minas de fósseis do mundo. Era repleta de peixes, insetos e pterossauros, parentes voadores dos dinossauros.

7. Por falar em pterossauro, esses animais impressionantes voavam usando o dedo mínimo como asa. Se um humano de 1,80 m quisesse imitá-los, precisaria de um dedo mínimo de 3 metros de comprimento.

Brasileiros encontram fóssil de réptil predador ancestral dos dinossauros!


Paleontólogos brasileiros encontraram um fóssil do predador Prestosuchus, do período Triássico, cerca de 238 milhões de anos, quase completo no município de Dona Francisca, no Rio Grande do Sul. A descoberta foi feita por uma equipe de pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).
O fóssil do tecodonte Prestosuchus chiniquensis, encontrado com o crânio bem preservado e outras partes do esqueleto, tem quase sete metros de comprimento e pesa cerca de 900 quilos. De acordo com a universidade, a descoberta representa um dos achados mais importantes desse grupo de répteis, que é considerado um ancestral dos dinossauros.
O novo achado é uma descoberta do paleontólogo Sergio Furtado, da Ulbra Canoas, e do biólogo Lúcio Roberto da Silva, da Ulbra Cacoeira do Sul e foi encontrado em uma região que corresponde a um lago primitivo, onde os herbívoros daquele período bebiam água e eram atacados por seus predadores. A preservação do fóssil comprova o tipo de local onde ele foi encontrado.
Além do esqueleto quase completo, os pesquisadores encontraram também restos fossilizados de grandes dicinodontes e pequenos cinodontes, herbívoros que seriam presas preferenciais do tecodonte.
Fonte:iG São Paulo - 11/05/2010


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Brasil estuda crânio de dinossauro raro

Crânio é o mais completo de um titanossauro já descoberto no mundo


 Cento e vinte milhões de anos após ser soterrado por um deslizamento de lama e transformado em fóssil, o crânio do titanossauro agora repousa sobre um travesseiro de areia, acomodado em uma gaveta de madeira no laboratório de paleontologia do Museu de Zoologia da USP. Sobre ele, debruça-se o paleontólogo Alberto Carvalho, raspando cuidadosamente as últimas partículas de sedimento que permanecem grudadas ao osso. 'Fico imaginando como ele era, como andava, o que ele comia. É tudo muito fascinante', empolga-se o cientista.
 O crânio à sua frente é, de longe, a peça mais importante entre as dezenas de ossos e fragmentos que a equipe do museu desenterrou em Coração de Jesus (MG) nos últimos cinco anos. Um crânio completo, desde o focinho até a nuca, e ainda com a mandíbula e todos os dentes preservados nos seus devidos lugares. Em resumo: o mais completo crânio de titanossauro já encontrado no mundo, segundo o professor Hussam Zaher, atual diretor e curador das coleções de herpetologia e paleontologia do museu. 'É uma descoberta para os livros de paleontologia', diz ele, principal responsável pela pesquisa. 'Todo mundo que estuda dinossauros vai olhar para esse bicho.'
 Provisoriamente, o fóssil é chamado de Tapuiassauro, em uma referência a 'tapuia', como eram chamados em tupi os índios que habitavam o interior do Brasil. O nome oficial só será revelado após a publicação do trabalho científico que descreve a espécie, já submetido a uma revista internacional.
 Fora este, apenas dois outros titanossauros - um dos grupos de grandes répteis quadrúpedes que viveram no período Cretáceo - têm crânios conhecidos: o Nemegtosaurus, da Mongólia, e o Rapetosaurus, de Madagáscar. Nenhum deles tão completo quanto o do Tapuiassauro e ambos relacionados a espécies bem mais recentes, que só aparecem no registro fóssil 50 milhões de anos mais tarde, já próximo ao fim do período Cretáceo - e dos dinossauros como um todo.
 Análises da camada sedimentar em que o fóssil foi encontrado indicam que ele viveu entre 110 milhões e 130 milhões de anos atrás, na primeira metade do Cretáceo. 'Sua descoberta preenche uma importante lacuna temporal e fornece novas informações sobre a anatomia cranial de titanossauros avançados nos estágios iniciais de sua história evolutiva', escrevem os pesquisadores.
 O Estado acompanha a pesquisa com exclusividade desde o início de 2009.
 Reconstituição. Carvalho foi quem descobriu o crânio, em 14 de agosto de 2008. Uma data que ele não esquece. Era a sexta das nove expedições realizadas pela equipe na região desde setembro de 2005. 'Foi difícil conter a euforia', recorda o pesquisador.
 Ao todo, foram resgatados 18 ossos completos ou parcialmente completos do Tapuiassauro, incluindo vértebras, costelas, um pé e uma mão, além de 47 fragmentos associados a outras partes do esqueleto - que terá uma réplica em tamanho real exposta no museu, no mês que vem. Muitas espécies de dinossauro já foram descritas com base em muito menos do que isso: um fêmur, uma vértebra, um pedaço do crânio ou até um único dente ou uma unha.
 O número e a variedade de ossos preservados do Tapuiassauro permitem responder, ao menos parcialmente, a muitas das perguntas científicas que atiçam a imaginação de Carvalho e de outros aficionados por dinossauros. Como era a cara dele? Do que ele se alimentava? Como eram seus hábitos? Até que ângulo ele podia mover o pescoço? As narinas ficavam na ponta do focinho ou no topo da cabeça? E, se ficavam no topo da cabeça, será que ele mantinha o focinho enfiado na água para se alimentar de plantas aquáticas, sem bloquear a respiração?
 A reconstrução do esqueleto mostra que o Tapuiassauro vivo tinha o tamanho de um ônibus: 4 metros de altura e 13 de comprimento, da ponta do focinho à ponta da cauda. Só o pescoço tinha uns 4 metros. A cauda era um pouco mais longa, porém mais fina. E não tocava o chão. 'Era como uma ponte pênsil, uma coisa equilibrava a outra, o pescoço de um lado e a cauda do outro', explica o biólogo Paulo Nascimento, doutorando do museu, que participa do projeto.
 A cabeça, por outro lado, era pequena - uma característica comum a todos os titanossauros e outros grandes quadrúpedes pescoçudos da época. O crânio não chega a 50 centímetros de comprimento, bem menor do que o de um crocodilo, o que provavelmente facilitava enfiar a cara no meio das árvores para mastigar folhas. 'Sem falar que, com um pescoço tão grande, seria preciso muita força muscular para sustentar uma cabeça maior', aponta Nascimento. / H.E.

Disponivel em: http://www.estadão.com.br/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Sobre Paleontologia..

A paleontologia é a ciência que estuda os organismos que povoaram a terra ao longo do tempo e cujo restos e marcas deixadas da sua atividade ou seja, os rastos, as pegadas e as pistas se encontram preservados nos sedimentos. O estudo dos organismos é de grande importância para a compreensão e estudo da história da terra. Assim, a paleontologia interessa à biologia, pois permite estudar a evolução do seres vivos.
Seu estudo abrange todos os aspectos da biologia de antigas formas de vida: forma e estrutura, padrões de evolução, relação taxonômica com as atuais espécies vivas, distribuição geográfica e inter-relações com o meio ambiente.
Os fundamentos e a metodologia da Paleontologia fundamentam-se em duas ciências: a Biologia e a Geologia. Por serem restos de organismos vivos, o paleontólogo busca subsídios na Biologia. Em contrapartida, é fornecido aos biólogos a dimensão temporal do estabelecimento dos ecossistemas atuais e complementos às teorias evolutivas. É na Geologia que se utilizam os fósseis como ferramentas para datação e ordenação das seqüências sedimentares, interpretando os ambientes antigos de sedimentação e a identificação das mudanças ocorridas na superfície da Terra através do tempo geológico (CASSAB,2004).