Cientistas franceses reconstruíram a sequência do ADN de um retrovírus que viveu há cinco milhões de anos e tem ainda potencial infeccioso, indica um estudo hoje divulgado pela revista norte-americana "Genome Research". Nas suas conclusões, os investigadores assinalam que este retrovírus, chamado "Fénix", é o antepassado de uma grande família de elementos móveis de DNA , alguns dos quais desempenham um papel crucial no cancro.
Segundo os cientistas, este estudo é o primeiro que gera um retrovírus infeccioso a partir de um elemento móvel no genoma humano e representa um importante avanço na investigação deste tipo de vírus. "O 'Fénix' ficou congelado depois de se ter integrado no genoma humano, há cinco milhões de anos. No nosso estudo recuperámos o seu estado ancestral e demonstrámos que tem potencial de infecção", disse o director do projecto, Thierry Heidmann. O trabalho foi realizado por investigadores do Instituto Gustave-Roussy , do Centro Nacional de Investigação Científica, da Universidade de Paris e da Liga Nacional Contra o Cancro, de França.
"Fénix" pertence a uma subcategoria de retrovírus conhecidos como "retrovírus humanos endógenos", que há milhões de anos inseriram cópias na sequência do homem. Essas cópias transmitiram-se de geração em geração e agora constituem oito por cento do genoma humano, mas a maioria perdeu a sua capacidade de funcionamento devido às mutações.
O "Fénix" poderá ser responsável pela síntese de partículas retrovirais que se podem observar nalguns cancros humanos", disse Heidmann. "Este trabalho vai ajudar-nos a determinar o papel que os retrovírus desempenham neste tipo de doenças", concluiu.
"Fénix" pertence a uma subcategoria de retrovírus conhecidos como "retrovírus humanos endógenos", que há milhões de anos inseriram cópias na sequência do homem. Essas cópias transmitiram-se de geração em geração e agora constituem oito por cento do genoma humano, mas a maioria perdeu a sua capacidade de funcionamento devido às mutações.
O "Fénix" poderá ser responsável pela síntese de partículas retrovirais que se podem observar nalguns cancros humanos", disse Heidmann. "Este trabalho vai ajudar-nos a determinar o papel que os retrovírus desempenham neste tipo de doenças", concluiu.
Fonte: CiênciaHoje
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=9535&op=all
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